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Memória

Dos 20 aos 90 anos, perdem-se, em média, 10% dos neurônios corticais e o cérebro fica correspondentemente menor e mais leve. Como a perda parece ser gradual e constante ao longo dos anos, pode-se calcular que 31 milhões de neurônios morrem no córtex a cada ano, ou 85 mil neurônios por dia, ou seja, um por segundo. Esses resultados evidenciam que o envelhecimento acarreta uma perda neuronal gradativa e significativa do sistema nervoso.  Isso ainda  pode ser agravado por doenças que acometem o cérebro, acidentes, consumo de álcool, uso de drogas, etc.  Essa perda dos neurônios compromete a função cognitiva, prejudicando a memória e interferindo negativamente na qualidade de vida das pessoas. 

Em 1937, um grupo de cientistas observou que lesões em uma região do cérebro, que envolve o hipocampo (sistema córtico-límbico), levava a alterações na memória recente. Posteriormente foi observado que o cérebro de portadores da doença de Alzheimer, que afeta a memória de curto prazo, apresentava uma redução acentuada de neurônios nesta mesma região.

 Até há pouco tempo, os neurocientistas acreditavam que, uma vez completado seu desenvolvimento, o cérebro era incapaz de mudar,  particularmente em relação às células nervosas. Aceitava-se que o neurônios não podiam se auto-reproduzir ou sofrer mudanças significativas quanto às suas estruturas de conexão com os outros neurônios.

No entanto, nos últimos anos as pesquisas têm revelado um quadro inteiramente diferente. Em resposta aos jogos (palavras cruzadas, Sudoku, vídeo games), estimulações e experiências, o cérebro exibe o crescimento de novos conexões neuronais.

estimulação magnética transcraniana também favorece novas conexões:  é o que chamamos de neuroplasticidade. Portanto é possível  uma melhora da memória com este tratamento.

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