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Estimulação magnética no tratamento do AVC e Parkinson

Após uma lesão estrutural do cérebro, como, por exemplo, após um acidente vascular cerebral (AVC) ou doença de Parkinson (DP), a função da área acometida é permanentemente afetada e pouco pode ser feito para readquirir a habilidade que foi perdida.

Entretanto, uma lesão focal ocasiona distúrbios em outras áreas distantes e não diretamente afetadas pela doença. Essa disfunção da atividade normal em áreas distantes da lesão cerebral pode causar um comprometimento clínico de magnitude maior do que o originalmente causado pela lesão original.

A EMTr (estimulação magnética transcraniana repetitiva) pode ajudar no processo de reabilitação de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC). A modulação da atividade cerebral com a EMT pode suprimir a plasticidade cortical anormal e mal adaptativa que ocorre após o AVC. Essa supressão pode promover a plasticidade cortical favorável aos processos de reabilitação.

Estudos recentes

Segundo estudos, em pacientes com sequela de AVC, a melhor evidência disponível sugere que a EMT traga melhora motora quando o córtex saudável contralateral à lesão exerce inibição do córtex lesado por via transcalosa, algo presente na maior parte dos pacientes.
8 estudos, com um total de 157 pacientes, usaram protocolos com EMTr inibitória, a 1Hz, em córtex homólogo contralateral à lesão e na fase crônica, mais de 6 meses após o AVC, demonstrando aumento na destreza motora da mão. 4 desses estudos apenas investigaram o efeito de uma sessão isolada, algo sem interesse para o uso clínico, e 4 dos mais recentes fizeram 5 a 10 sessões e revelaram persistência dos benefícios por até 3 meses.

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